sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dizes tu direi eu

... tal e qual. É como diz o Jumento, sem tirar nem pôr:

JUMENTO DO DIA

Judite Sousa

O papel de Judite Sousa no debate entre Paulo Portas e Manuela Ferreira Leite não foi o de entrevistadora, ao longo do debate comportou-se como uma assessora de imprensa da líder do PSD. Apercebendo-se do cansaço da líder do PSD Judite Sousa veio várias vezes em socorro de Manuela Ferreira Leite, interrompia-a com perguntas que serviam para a ajudar a organizar o discurso, sintetizava-lhe as conclusões quando lhe parecia que as ideias estavam baralhadas, completava-lhes as frase quando faltavam as palavras.


E passe os olhos pelas Leituras recomendadas na Câmara Corporativa:

Leituras

• Ferreira Fernandes, Votos úteis e outros menos:
    Ontem, Portas foi claro: quer esse negócio com o PSD. Já o BE não foi por aí, não incita o PS a acordos futuros. A razão é simples: o campeonato de Francisco Louçã não é esta campanha, é ser o maior da esquerda, um dia. Portas é razoável, Louçã não é. É tão simples quanto isso.
• Paul Krugman, Os défices salvaram o mundo:
    Ou seja, repito, os défices salvaram o mundo. Aliás, ficaríamos em melhor situação se os governos estivessem dispostos a ter défices durante mais um ano ou dois.

    (…)

    E não há razão para que a dívida adicional não seja gerível. Se estamos perante um problema potencial, não é por a economia não conseguir lidar com a dívida adicional. É por causa da política, o que é estúpido.
• Pedro Adão e Silva, Vamos assustá-los:
    A POLÍTICA é a continuação da guerra por outros meios e os debates entre candidatos um desporto de combate. Contra todas as expectativas, Louçã perdeu o debate com Sócrates por KO técnico. As razões da derrota são simples: Sócrates usou as armas que Louçã costuma utilizar - um caso concreto para desmontar um argumento genérico -, enquanto Louçã não soube pôr-se no papel de primeiro-ministro - que tem de oferecer princípios genéricos para justificar políticas concretas. O líder do BE só pode viver mal com essa dificuldade. Afinal o seu objectivo é liderar a esquerda e ser primeiro-ministro. Acontece que o BE vive uma crise de crescimento: mobiliza o voto de protesto, desde que não exponha aquele que é, de facto, o seu programa eleitoral. Se é revelado o que o BE pretende fazer (do programa de nacionalizações ao fim das deduções fiscais, passando pelo antieuropeísmo), logo se percebe que não há ali nada de novo e o que há de velho é assustador.
... tal e qual, sem tirar nem pôr, dizes tu direi eu.

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