terça-feira, 9 de agosto de 2011

Visita do Papa paga pelo Estado e grandes empresas

Crise? Austeridade? A visita do Papa a Espanha nos próximos dias vai custar ao Estado espanhol cerca de 50 milhões de euros e isto é apenas metade dos gastos, o resto fica por conta de empresas como a Telefónica, o Corte Inglês e o Banco Santander.

De patrocínios se trata e tem contrapartidas, como relata o Público: A cambio del apoyo, Rouco (o cardeal de Madrid) se compromete con De la Vega a reducir las críticas al Gobierno. De resto, para que Sua Santidade não se sinta incomodado já se proibiu a chamada manifestação antipapa de se dirigir à tradicional Puerta del Sol, um direito de que sempre usufruiram até agora todos "os indignados" de Espanha. Em suma, defende o Estado laico, "indignem-se contra tudo o que quiserem, contra uma visita do Papa é que não".


De patrocínios se trata, directos e indirectos: La principal colaboración del Gobierno está en declarar la visita del Papa "evento de interés especial", al mismo nivel que la regata Ocean Volvo Race o unos Juegos Olímpicos. Esto supone que las empresas que financien la misma contarán con beneficios fiscales, que podrían alcanzar el 80% de los fondos.


Em Espanha ao menos fazem-se contas. Em Portugal nem isso.