Sócrates é muito mais importante para a nossa vida de hoje do que Dias Loureiro e o “negócio” que ele tentou ocultar para aparecer como facto consumado é muito mais perigoso do que as aventuras dos offshores de Porto Rico.
É o que diz Pacheco Pereira. Uma "frase obscena", segundo Valupi, que lhe responde em pormenor no Aspirina B: "És um ponto Pacheco". Vale a pena reter alguns dos argumentos trocados. Os quais ou muito me engano ou vão alimentar alguns incêndios este Verão. Embora seja certo que a Pacheco Pereira é dado todo o espaço para a insídia, sem contraditório, ao velho estilo das campanhas soviéticas.
(...)A frase do Pacheco, supra, emana de um caldeirão de veneno. Afirma que Sócrates pretendeu ocultar o negócio PT-TVI para que aparecesse como facto consumado. Ora, isso é operacional e legalmente impossível. O negócio teria de passar por fases de avaliação variadas, todas elas públicas e passíveis de o anular. Este negócio jamais poderia ser ocultado fosse por quem fosse, evidentemente. Mas o Pacheco é como o Vilarinho, está-se cagando para o Estado de direito porque faz parte de um clube — JPP. Nessa soberba, avança para a insídia, nem sequer explicando qual o perigo do negócio supostamente ocultado.(...)
(...) Agora, atente-se nesta maravilha da falta de vergonha: aventuras dos offshores de Porto Rico. É assim que se caracteriza o problema Dias Loureiro. Afinal, apenas um aventureiro em terras distantes, tropicais, exóticas. Que mal tem? (...)
(...) Este mesmo Pacheco — a quem nunca ninguém tinha lido uma linha, in illo tempore, contra a frouxidão do regulador — parece ignorar o que está em causa quando nomes como Dias Loureiro, Oliveira Costa, Daniel Sanches, Rui Machete, Amílcar Theias, Joaquim Coimbra, Lencastre Bernardo, Arlindo de Carvalho e Cavaco Silva enriquecem numa instituição metodologicamente vocacionada para o logro. Eis um ponto a precisar de higiénico contraponto.
"Anda, Pacheco", diz Cavaco enquanto lhe toca suavemente o lombo com a chibata.
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