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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Escutas na S. Caetano? Foi o News of the World.

Aparentemente, segundo o DN, Passos Coelho aproveitou estar entre amigos para largar uma bojarda capaz de abalar definitivamente a reputação do País junto dos mercados: disse que encontrou um "desvio colossal" nas contas. Respondeu-lhe João Galamba, do PS, como já o tinha feito na Assembleia a uma intervenção parecida do agitador Vítor Gaspar: o que é que o Governo descobriu que tinha escapado aos peritos da tróika?

Ainda não obteve resposta do Governo, que se saiba. O Presidente da República também ainda não disse nada sobre a descoberta de Coelho. Bem sabemos que agora "a ameaça" vem das agências de rating, contrariamente ao que acontecia há um ano, quando a ameaça ao crédito do País vinha do Governo Sócrates e por isso lhe puxou o tapete. Só que, sr. Presidente, a ser verdade essa vilania "colossal", pode ter-se mesmo verificado um "irregular funcionamento das instituições", tem que demitir o Sócrates outra vez, ou então, dissolver... a Oposição!

O Presidente não diz nada, o Governo não diz nada, ficam as perguntas: vale a desculpa, esfarrapada, que não foi o gabinete de Passos Coelho que mandou a noticia ao DN? Então quem foi? O News of the World? A Felícia Cabrita que já começou a fazer das suas? Ou a equipa da Manuela Moura Guedes que não gosta de algum Secretário? Ou o DN que pôs microfones na S. Caetano? 

Seja como for que a notícia foi parar aos jornais, resta a gravidade da afirmação em si. O que eu não gostaria de ouvir é que foi uma boca, entre amigos, assim do género "é carnaval e ninguém leva a mal", como aquela da entrevista ao miúdo numa escola de Vagos nos últimos dias da campanha. Um Primeiro Ministro que se respeita, e nos respeita, não cairia daí abaixo,

Convém saber. Do "desvio colossal nas contas" se o houver. Ou então do colossal despautério do nosso PM.

sábado, 11 de julho de 2009

O que faz falta é um "higiénico contraponto" a Pacheco Pereira

Sócrates é muito mais importante para a nossa vida de hoje do que Dias Loureiro e o “negócio” que ele tentou ocultar para aparecer como facto consumado é muito mais perigoso do que as aventuras dos offshores de Porto Rico.

É o que diz Pacheco Pereira. Uma "frase obscena", segundo Valupi, que lhe responde em pormenor no Aspirina B: "És um ponto Pacheco". Vale a pena reter alguns dos argumentos trocados. Os quais ou muito me engano ou vão alimentar alguns incêndios este Verão. Embora seja certo que a Pacheco Pereira é dado todo o espaço para a insídia, sem contraditório, ao velho estilo das campanhas soviéticas.

(...)A frase do Pacheco, supra, emana de um caldeirão de veneno. Afirma que Sócrates pretendeu ocultar o negócio PT-TVI para que aparecesse como facto consumado. Ora, isso é operacional e legalmente impossível. O negócio teria de passar por fases de avaliação variadas, todas elas públicas e passíveis de o anular. Este negócio jamais poderia ser ocultado fosse por quem fosse, evidentemente. Mas o Pacheco é como o Vilarinho, está-se cagando para o Estado de direito porque faz parte de um clube — JPP. Nessa soberba, avança para a insídia, nem sequer explicando qual o perigo do negócio supostamente ocultado.(...)

(...) Agora, atente-se nesta maravilha da falta de vergonha: aventuras dos offshores de Porto Rico. É assim que se caracteriza o problema Dias Loureiro. Afinal, apenas um aventureiro em terras distantes, tropicais, exóticas. Que mal tem? (...)

(...) Este mesmo Pacheco — a quem nunca ninguém tinha lido uma linha, in illo tempore, contra a frouxidão do regulador — parece ignorar o que está em causa quando nomes como Dias Loureiro, Oliveira Costa, Daniel Sanches, Rui Machete, Amílcar Theias, Joaquim Coimbra, Lencastre Bernardo, Arlindo de Carvalho e Cavaco Silva enriquecem numa instituição metodologicamente vocacionada para o logro. Eis um ponto a precisar de higiénico contraponto.