sábado, 27 de março de 2010

A malta abrupta não gostou? Ainda bem

Pelo menos não tem aquele ar boçal, seboso, luzidio, asfixiado, claustrofóbico, doentio, agressivo, prejudicado, carroceiro, do outro candidato. Pedro Passos Coelho fez um discurso civilizado, fluente, a prometer luta franca, sem ódios, mas também sem cumplicidades. Oxalá!

Penso que fez bem, que pode ter conquistado algum interesse entre gente razoável, foi uma inovação ver um homem tranquilo nesta nossa política abespinhada. A prova é que aquela rapaziada do Público, a malta abrupta ─ das escutas a Belém, do Portugal profundo, do justicialismo desembestado, dos julgamentos na praça pública, à Paulo Portas, um pé no Ministério Público e os dois nas manchetes dos jornais ─, essa malta, não gostou.

Estou a ouvir a RTPN e já passei pela SIC Notícias: a canalha da agitação e propaganda ficou frustradíssima com Passos Coelho. É um bom sinal.

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