quarta-feira, 25 de novembro de 2009

...não foi ela (Lima), fui eu (Cavaco)

Não entendo o coro dos ofendidos contra a promoção do Fernando Lima na hierarquia de Belém depois do grande sucesso mediático que foi a operação das escutas. Nem podia ser de outro modo: "feitos relevantes em combate". Aposto que não sai de Belém sem a cruz de guerra.

Acho bem. Fica bem claro do que a casa gasta! Para mim, desculpem se pareço gabar-me, sempre defendi, designadamente aqui e aqui, que em Belém ninguém larga um traque sem o Cavaco mandar.

Por isso o Público avançou com as manchetes das escutas dois dias seguidos com a garantia explícita de que não seria desmentido.

Por isso o Expresso fez aquela manchete de que o Presidente ia dar um puxão de orelhas aos deputados (coisa que afinal depois não fez que já não era preciso!), como se tivéssemos voltado ao tempo do Professor de Santa Comba.

A promoção, vendo bem, faz lembrar aquela anedota do Bocage e desculpem o vernáculo: "O peido que aquela senhora deu não foi ela, fui eu". Sem ofensa para o Bocage, que não estava a falar a sério. Cavaco está. Por isso promoveu aquela senhora.

1 comentário:

  1. ...os "dito cujo":
    os mal cheirosos os ruídosos, os 'de fininho', os encapotados...pertencem sempre a alguém. Muitas vezes...qual muitas vezes, ficam é sempre de pai incógnito. Quando se procura pai, pai nenhum...

    ResponderEliminar