terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A propósito de Alegre e Palma, Freeport e Face Oculta

A propósito de Manuel Alegre ter os dois pés dentro do PS. Tem, mas, por muito que se desculpe com os outros, que assumiram, não é ao mesmo tempo. E sobretudo não é em todas as ocasiões: quando o PS precisou dele na AR para barrar o caminho à demagogia, ele assobiou para o lado, preferiu a companhia dos demagogos. Suponho que o PS não vai esquecer essa falta de solidariedade. Seria falta de respeito por si mesmo.
A propósito de um especial apoiante de Alegre que se chama João Palma. Esteve nos jantares de apoio à recandidatura? Que tenha estado ou não, o PS não pode esquecer a especial relação de Alegre com o Procurador João Palma, actual líder do Sindicato do Ministério Público e da ofensiva justicialista contra o mesmo PS sem o mínimo de respeito pela verdade e pelas regras do Direito.

A propósito do pseudo-jornalismo de investigação nos casos Freeport e Face Oculta. Não existe, Fernanda Câncio teve razão quando disse na TV, e continua a ser notícia, que as notícias dos casos eram/são plantadas nos jornais. De facto, toda a gente sabe (ou, pelo menos, muita gente sabe!) que há um grupo de agit-prop, composto sobretudo por ex-magistrados e actuais sindicalistas, que municia os jornalistas escolhidos com vídeos, escutas, despachos e depoimentos parciais.
A propósito daquela bosta de decisão do plenário da Comissão da Carteira Profissional validando os ataques soezes, e pessoais, feitas à jornalista, que continua de actualidade seis meses depois. Quando, daqui a alguns anos, se fizer a história desta vergonha, convém não esquecer os nomes das pessoas que compõem a Comissão da Carteira, com destaque para os seus efectivos: Desembargador Pedro Maria Cardoso Gonsalves Mourão, Albérico Coelho Fernandes, José Pedro Leal Gonçalves, Mário Manuel Duarte Moura, Henrique Manuel Castela e Pires Teixeira, Daniel Caldas Gomes Ricardo, Rosário Perpétua Duro Rato, Maria Flor de Azevedo e Silva Pedroso, Paulo Jorge Santos Martins.


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