Preocupa-me mais o que se passa aqui ao lado, à oitava economia do mundo, com uma dívida pública que é das mais pequenas da União Europeia, mas nem por isso menos acossada, flagelada, encostada à parede, pelo eixo franco-alemão do capital:
- ABC. es: "El Rey convoca a Salgado (ministra do Economia) ante lo acoso de los mercados a España"; Zapatero busca el compromiso de los empresarios para crear empleo...
- Público.es: "Ofensiva para calmar a los mercados. Más transparencia contra la especulación. El Gobierno obliga a la banca a revelar nuevos datos de sus activos imobiliários. Las principales empresas acuden hoy a la llamada de Zapatero.
- El Pais: "El Gobierno intenta aplacar los mercados com más transparencia". Zapatero se reúne com los empresarios en plena tormenta de los mercados.
Tormenta, acosso, o Rei que convoca uma ministra à Zarzuela (fá-lo uma vez todos os dez anos), Rajoy e Pons , do PP, que falam da ruína de Espanha, Almunia, o comissário espanhol em Bruxelas, que tem duvidas sobre o Governo do seu camarada Zapatero.
Ora bem, estamos no mesmo barco de Espanha, somos a Ibéria Unida, e não só para o Campeonato do Mundo, para o bem e para o mal, queiramos ou não. Passos a rezar ao FMI é como ao outro. Rajoy é um caso mais sério. Que se trata de um político de direita que foi capaz de ler mais de página e meia de um livro de Saramago e, presumivelmente, até sabe quantos cantos têm os Lusíadas.
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