As SCUTS, que o engenheiro João Cravinho inventou nos idos de Guterres, custam-nos os olhos da cara. O PS apercebeu-se agora, quer portagens mas quer manter privilégios para alguns que pagamos todos. Por isso e só por isso estamos num impasse. O PSD, e nisso muito bem, diz que não há condições para continuar as conversas. Já não avançam a 1 de Agosto, é evidente, mesmo se o decreto em vigor diz que já começaram a 1 de Julho.
Eu não entendo o assanhamento do PS na discriminação positiva, que é o contrário da universalidade. Discriminação positiva com que critérios? Entre Douro e Vouga, por exemplo, há um município que beneficia da isenção: Santa Maria da Feira. Arouca, que é a minha terra, não beneficia. Por isso diz o meu Presidente no site da Câmara:
O Município de Arouca sente, assim, mais uma vez, o peso da interioridade e da ausência de um acesso rodoviário condigno, seja ele portajado ou isento, vendo-se, com esta medida injusta, ainda mais limitado e onerado nas deslocações efectuadas pelos seus munícipes.A título de exemplo, um arouquense que deseje deslocar-se ao Porto por um acesso minimamente condigno, terá de fazer um percurso sinuoso até Santa Maria da Feira, pagando os custos de portagem daí em diante, ao passo que aqueles que têm a auto-estrada «à porta» estão isentos de pagamento.
É uma injustiça, uma dupla injustiça, de facto. Diz muito bem o eng. José Artur Neves, meu amigo. Há uma data de municípios que estão na mesma situação. Nós, por exemplo, na Região Metropolitana de Lisboa, que pagamos as pontes, a CREL, a A2, a A5, sejamos ricos, pobres ou remediados, pagamos sempre. Tudo. Para que os privilegiados do Porto, de Aveiro, de Castelo Branco, continuem a eleger o eng. Sócrates ou o dr. Rui Rio.
Não há moralidade nas discriminações que o PS (e alguns autarcas do PSD!) querem manter para alguns à custa de todos. Depois não se queixem.
Meu Caro José Teles:
ResponderEliminarEstou de acordo, com uma ressalva: onde não haja uma via alternativa, não se deveria pagar. Não estou a pensar na Via do Infante, onde existe alternativa, embora não seja a melhor, mas há de facto casos em que a alternativa simplesmente não existe, como se verifica nas auto-estradas construídas nos (e em substituição) dos IP. Nestes casos, os troços onde tal se verifique (e apenas esses) muito simplesmente não contariam para a determinação da importância pagar. Abraço
Coitadinhos deles. Eles são todos pobrezinhos,ricos são os da periferia de Lisboa, que pagam sempre tudo, os tansos.
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