terça-feira, 8 de junho de 2010

Morte à vuvuzela e a quem a apoiar!


É insuportável, é uma agressão, morte à vuvuzela, tive de desligar o som durante o Portugal-Mozambique, assim não se pode ver os desafios do Mundial e a culpa é daquela besta quadrada do Sr. Sepp Blatter, que diz ao caso:
“It’s a local sound and I don’t know how it is possible to stop it. I always said that when we go to South Africa, it is Africa. It’s not western Europe. It’s noisy, it’s energy, rhythm, music, dance, drums. This is Africa. We have to adapt a little.”
É mesmo burro, além de outras coisas, este Presidente da FIFA: aquilo não é... ritmo, música, dansa, tambores, África. Nada disso, é precisamente o contrário: monótono, estridente, agressivo, cretino. Aliás não vi africanos a tocar aquela treta, só portugueses, os mesmos que a cada vitória de Portugal se julgam no direito de vir para a rua a buzinar como doidos, a chatear toda a gente, a conspurcar o ambiente de poluição sonora. Deviam ir presos.

Se deixam aquela praga sonora estender-se por todos os jogos, vão por mim, dão cabo do Mundial, os protestos já se fazem ouvir em todos os países civilizados. Eu que gosto de ver futebol com som, que estava a pensar ver quase todos os jogos do Mundial, anuncio desde já: havendo vuvuzela, quem perde desde já... é a Sport TV.

2 comentários:

  1. Tiro, que remédio! Mas era melhor se pudesse ouvir, partilhar, a decepção da multidão pela bola que esteve quase lá dentro, o orgasmo sonoro por aquele golo, a nosso favor, no último minuto, enfim as emoções à solta de um bom jogo futebol. É por isso que vou ao estádio, não porque veja melhor, às vezes até tenho de perguntar ao parceiro do lado quem marcou o golo. Ver um bom jogo é como assistir a uma missa protestante, com o pastor aos saltos e música "soul" ou com cantochão interpretado pelos monges de Montsserrat, perto de Barcelona, naquele monte escarpado pertinho do Céu. Que eu, sendo agnóstico, gosto de missas cantadas. No estádio ou no sofá, gosto de fazer coro com os meus e vibrar com eles. Mas V. acaba de me dar uma ideia: não podendo ser de outra maneira, desligo o som e ponho a Ella Fitzgerald.

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