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sexta-feira, 11 de março de 2011

Um Presidente enrascado


Viram as desculpas de mau pagador que o homem "postou" no facebook dele? É tudo uma questão de interpretação, diz ele: "abusiva ou distorcida". Obviamente, é sempre assim, não diz quem abusou dele e em quê. Ou o que das suas palavras sábias e justas foi distorcido e como. O que ele merecia sei eu!

Não se portou ele como um Presidente de facção em vez de assumir a representação de todos os portugueses? Faccioso foi desde o primeiro dia em vez de abrangente! Mesquinho e limitado em vez pessoa de ideias largas como se exige de um "máximo magistrado da Nação".

Por que carga de água é que pela primeira vez na história da democracia ape
nas um sector do Parlamento, aliás minoritário, aplaudiu o seu discurso? Ouviram mal e devem cumprir o castigo de ouvir tudo outra vez?

Razão tem o meu amigo Avelino Rodrigues, que me disse no facebook: O pior é metade do país, que lhe dá palmas e se revê naquelas lições de professor primário da província, que acha que descobriu a pólvora. Com mil pedidos de desculpa à província e aos professores.

Faccioso, provinciano, mesquinho, vingativo, demagogo, catastrofista, como lhe chamaou a imprensa lá fora. Portou-se como uma Deolinda, um daqueles Homens da Luta, que também ganharam uma eleição, como muito bem explicou o Eduardo Pitta. Manifestamente quis passar a mão pelo pelo da alegada "geração à rasca" e saiu da manobra... um Presidente enrascado.

Um desespero! E ainda faltam 1824 dias para o homem se ir embora.

terça-feira, 8 de março de 2011

Chama-se fascismo...


Invadir uma reunião interna de um partido político, como aconteceu ontem em Viseu, é uma prática introduzida há 90 anos em Itália pelos "fascios" de Mussolini, como contou Bertolucci, e chama-se fascismo, com todas as letras, e o resto são cantigas, mesmo que ganhem festivais, aliás pelo mesmo método de votação, e com o apoio dos mesmos animadores de blogues que fizeram de Salazar "o maior português de sempre" e Álvaro Cunhal "o segundo maior".

Pasma-se, mas não muito, com a cobertura simpática que alguns jornais dedicam à proeza de tais arruaceiros, desculpando-os e promovendo-os : "só queríamos expor a nossa palavra, ter um espaço onde pudéssemos falar, já que ninguém nos ouve" . A canalha de Mussolini que marchou sobre Roma em 1922 tinha um discurso igualzinho.

Fascismo em bicos de pés. Não admira que Alberto João Jardim esteja com eles.