Mostrar mensagens com a etiqueta Defensor Moura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Defensor Moura. Mostrar todas as mensagens

domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu cá votei no último com muita honra!


Que ele tinha razão, na regionalização, na luta contra a corrupção, na denúncia da crueldade contra os animais nos circos e touradas, no sublinhar da deslealdade institucional e do amiguismo do Candidato Cavaco! Os próximos cinco anos, não tenho dúvidas, vão dar-lhe razão. Entretanto, amigo Defensor Moura, cante comigo estes versos da nossa bela Sophia de Mello Breyner Andresen:
Sou o único homem a bordo do meu barco
Os outros são monstros que não falam
Tigres e ursos que amarrei aos lemes
E o meu desprezo reina sobre o mar.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Aquela parasita da Judite de Sousa...levou para almoçar!

Defensor de Moura entrevistado por Judite de Sousa

PUBLICADO POR PORFIRIO SILVA ON 3.1.11

Judite de Sousa fez tudo para evitar que Defensor de Moura dissesse ao que vem. Só faltou perguntar-lhe se dormia de barriga para cima ou virado para o lado esquerdo. Defensor de Moura, demasiado educado com jornalistas manhosas, optou por não atirar Judite de Sousa da cadeira abaixo. Foi pena. É que, nas oportunidades que conseguiu agarrar apesar do parasitismo da entrevistadora, Defensor de Moura mostrou-se muito estruturado, consistente, sereno e seguro, sem cartas na manga mas com a coluna bem vertebrada. A seguir com atenção.

O Porfírio tem razão. Gostaria de acrescentar que apesar do "parti-pris" da entrevistadora, sempre sempre ao lado de Cavaco Silva, célebre pelas perguntas que não lhe fez quando o teve à mão, em Março passado, qdo os seus negócios particulares com o BPN foram conhecidos, Defensor Moura conseguiu revelar-se o grande homem que é, que sempre foi, na oposição à Ditadura, nos hospitais, no Parlamento, na Câmara de Viana do Castelo, quando se opõe à crueldade com os animais, nos circos e nas touradas, quando defende a regionalização do Continente como instrumento de progresso. Quero lá saber que não ganhe: eu voto nele , à primeira.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os mercados são nossos amigos

O que diz Cavaco, ele que nunca se engana e raramente tem dúvidas, assim traduzido por miúdos, nada de tretas e larachas? Isto: "os mercados são nossos amigos", e não se deve atacá-los, são óptimos, assim uma espécie de BPN à escala universal, dão um dinheirão, a alguns, pelo menos a ele e à filha deram, em negócio particular, de amigos, não foi ele, foi Oliveira e Costa, em pessoa, a comprar-lhe e vender-lhe as acções no tempo certo, a preço de amigos, e os outros que se lixem, vem aí o Estado e paga os prejuízos.

Que o Povo quer em Belém alguém como ele, com provas dadas, fino que nem um rato, como naquela inventona das escutas ─ lembram-se? ─ soprada pelo amigo Fernando Lima aos seus amigos do Público, que ele cobriu, e deixou cobrir, até depois das eleições.

Os mercados são nossos amigos ─ defende Cavaco. E são: ainda ontem, noticiava o Jornal de Negócios, os juros da dívida a 10 anos sobem pela décima quarta sessão consecutiva. No mesmo dia em que o Figaro se interessava muito por nós e punha em destaque: La Chine va racheter 5 milliards de dette portugaise. Em suma, e como assinalava o El País (e o El Mundo) tínhamos/temos "Portugal en el disparadero y los mercados con el gatillo siempre a punto", enquanto a Alemanha, dona dos mercados e amiga de Cavaco, registava um crescimento de 4% do PIB, por conta dos lucros dos seus bancos com os países em dificuldade, e também, dos submarinos colocados, pagos a pronto, na Grécia e em Portugal.

Mas a Alemanha, tão nossa amiga, está a pensar numa solução (para nos asfixiar de vez?). Como revelou o Süddeutsche Zeitung, propõe um novo "Fundo de Invdestimento Europeu de Estabilidade", paralelo ao Banco Central Europeu, que concederá empréstimos aos países da zona euro em dificuldade "moyennant des garanties sous forme d'or ou de participation au capital d'entreprises publiques". Diz o Figaro, aqui.

Os mercados são nossos amigos: condenaram-nos à penúria, depois queixam-se que estamos na penúria e aumentam outra vez os juros. E um dia destes, com Cavaco em Belém e os seus homens de mão nos postos de comando (num novo BPN? Não, num novo Governo!), teremos empréstimos pagos a peso de ouro ou participação de capital nas nossas empresas públicas. Como na bancarrota de 1896, que nos arranjou um tal Oliveira Martins.