Razão tem o jornal i em levantar a questão da ilegalidade do elenco do conselho científico da Lusófona que a própria Universidade divulgou. Mas há outra questão: houve mesmo uma qualquer reunião do dito conselho, em que foi de facto votado o parecer dos 160 créditos a Miguel Relvas? Se houve, em que data foi, quem esteve mesmo presente, quem votou ou não votou, onde está a acta?
É que não basta que o extraordinário parecer tenha a assinatura de António Fernando Santos Neves, em pessoa, que então se apresentava como "reitor-fundador" (veja aqui entrevista do próprio) da Universidade Lusófona de Lisboa, em trânsito para Reitor da Universidade Lusófona do Porto, (além de director de departamento e avaliador de Relvas numa disciplina...), e também "apóstolo máximo" da Declaração de Bolonha em Portugal. Falta a prova de uma "formalidade" essencial para a atribuição das equivalências, que é a decisão válida de um conselho científico regularmente constituído.
A tutela, que é o Ministério de Nuno Crato, que foi o Ministério de Mariano Gago, tem uma palavra a dizer. Prof. Nuno Crato, tão rigoroso, não se sente incomodado pelo modo como funciona/funcionava esta Universidade? Prof. Mariano Gago, cientista e intelectual de renome, Ministro responsável pelas universidades quando isto se passou, como pode deixar a sua reputação grudar-se num caso destes?
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A Acta, bom a Acta há-de estar em qq lado,tb há pessoas q se lembram de cada coisa.... O Crato está muito ocupado, e o Gago já não é ministro.Vamos, praia q o tempo está a aquecer, e esses senhores têm q ir de fim de semana.
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