Lembram-se da Luz a arder, crime de fogo posto cometido por adeptos do Sporting a 26 de Novembro, depois de uma semana de histeria, intensa apologia do crime, em cujos actos preparatórios se notabilizaram entre outros o presidente da assembleia-geral Eduardo Barroso, nas televisões, o vice-presidente operacional Paulo Pereira Cristóvão, que cuspiu raios e coriscos já com as brigadas incendiárias em acção no terreno, e ainda, aparentemente, por Luís Duque, o responsável pela SAD do Sporting, que se pegou com os dirigentes do Benfica no final? Um jogo dirigido por um tal João Capela, que expulsou Óscar Cardoso por ter dado um murro na relva, lembram-se?
Pois, meus meninos, por mais incrível que pareça. quem foi castigado, ou apenas repreendido, ou tão somente objecto de atenção da FPF ou da Liga, não foi o árbitro burro e incompetente, pelo menos, nem os adeptos criminosos que incendiaram o Estádio depois da derrota, imagens que correram mundo, nem os dirigentes do Sporting que denodadamente contribuíram para tudo isso, ateando o fogo, ao longo de mais de uma semana, não senhor. O castigado com 45 dias de suspensão, ao fim de oito meses de um processo, estranhíssimo, foi Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica.
45 dias de suspensão porque não gostou de ver o Estádio a arder e terá sido inconveniente para o Sr Luís Duque, vereador em Sintra, personalidade do CDS, amigo do peito de Pinto da Costa (e do instrutor do processo?). Mais nada.
Uma verdadeira infâmia, mais uma, dos dirigentes do futebol que temos.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
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