Só pode. Ao intimar Rui Rio em pleno mês de Agosto para comparecer em tribunal para se apurar se é ou não "um fdp", ou se fdp pode querer dizer "fanático dos popós", a juiza do tribunal cível do Porto sabia, a menos que seja tonta, que assim ia fazer do Presidente da Câmara alvo da chacota "popular". A partir de agora, numa cidade como o Porto, chamar fdp a Rui Rio será um gozo pegado, e uma ofensa livre e gratuita, como já era chamar-lhe energúmeno, tanto mais que a dita juíza estabeleceu na sentença que os ditos popós são "o hobby" de Rui Rio.
Não, não foi falta de senso, tão pouco foi para decidir que fdp significa normalmente no Porto filho da puta, isso a juiza já sabia, não precisava para nada de chamar Rui Rio, nem de convocar a imprensa toda, ela ou alguém por ela. O objectivo só pode ter sido humilhar um titular de um cargo político e dar livre curso, atear o fogo, a uma piada bem urdida. Como há oito anos fazem os juízes do caso Freeport em relação a José Sócrates. Não têm tomates para dar como provado o que quer que seja contra os políticos que tomam de ponta. Mas não se cansam de criar factos políticos, à maneira de Marcelo.Inventam pretextos, humilham, chateiam, perseguem. Até à exaustão.
Existe um órgão próprio, o mesmo é dizer corporativo, que é responsável pelo decoro, bom nome e disciplina dos juízes? Vão por mim: não existe. Tremei, ó gentes! Um juiz faz o que lhe apetece e sobra-lhe tempo. Pode ser muito grave.
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