sábado, 21 de janeiro de 2012

Está-se a bater ao lugar do Catroga na EDP

Coitado do Cavaco, foram-lhe ao bolso, agora não ganha p'ró petróleo! As pensões que recebe e algumas outras que ainda vai receber, de que desconhece o montante exacto, "não chegarão para pagar as despesas". Por ora, entende-se, quem não chora não mama, vai-se aguentando, com ajudas de custo e despesas de representação, além do pagamento das despesas oficiais, no Palácio de Belém e onde quer que vá, ele e a família, os "alfinetes" da função.


Compadecidos, os jornalistas que sempre o acompanham foram ver: recebeu em 2010 só de pensões cerca de 141 mil euros, uns 10 mil por mês, mais subsídio de Natal e 13º mês. Coitado dele! São menos de três meses do ordenado de Catroga, o protegido, na EDP. O qual nem por isso deixa de receber mais "uns pintelhos", uma reforma de uns 10 mil euros, como Cavaco, o protector.

"E não recebo quaisquer vencimentos pelas minhas funções"... Que horror: obrigaram-no a escolher entre o seu ordenado de Presidente da República, no activo, e os seus rendimentos de antigo funcionário público, na reforma. Perdeu assim, de uma assentada, 6.523 euros por mês. Foi quando decidiu empurrar o Sócrates pela borda fora! E deixou de acreditar nos mercados e nos demais dirigentes da Europa. 


Pois, meus amigos, isto é como diz o Valupi, no Aspirina B

Ter deixado de executar plenamente as suas funções presidenciais para proteger Dias Loureiro não chegou.
Ter mentido a respeito da sua ligação ao BPN não chegou.
Ter alinhado estratégias com um partido político para fazer oposição ao Governo não chegou.
Ter usado os Açores para provocar um clima de alarme social contra governantes não chegou.
Ter sido a eminência parda de uma golpada político-jornalística com a finalidade de perverter actos eleitorais não chegou.
Ter insultado todos os candidatos presidenciais no discurso de vitória não chegou.
Ter ido ao Parlamento numa ocasião solene para instigar à queda do Executivo não chegou.
Ter feito tudo ao seu alcance para que o PEC IV fosse chumbado não chegou.
Ter opiniões radicalmente contrárias dependendo de quem esteja no poder não chegou.
Talvez agora, por causa de 1300 euros, chegue. Chegue para ser vaiado pelos portugueses que tiverem o azar de se cruzarem com este miserável Presidente da República na rua.

"Miserável", claro, pelas reformas de miséria, de que se queixa. Uns "míseros" 10 mil euros por mês. Mas "com cama, mesa e roupa lavada". 
Assino por baixo.



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