terça-feira, 12 de julho de 2011

Voltou o discurso da tanga a quatro vozes

Foi-se embora José Sócrates, o único líder português que tentava puxar o País para cima e o ódio que lhe tinham por isso. Agora é o discurso da tanga, que voltou, revisto e aumentado, cantado a quatro vozes, e ainda faltam os sindicatos de magistrados e os professores, que tanto ajudaram a direita a tomar o poder.

Que eles precisam de um clima de depressão, longa e profunda, para realizarem os negócios deles. Ei-los  todos em coro, no Ministério das Finanças (Vítor Gaspar  ─ que é deles o grande falcão, ou, melhor dizendo, o corvo-mor! ─ foi o primeiro a lançar a boca de que vinham aí 9 trimestres de recessão!), no Banco de Portugal (Carlos Costa,  ─ que é deles, e tem alma de chefe de gabinete para não dizer moço de recados! ─, já tinha lançado o tema, em entrevista à Maria João Avillez, ─ outra que tal, chique a valer !─  ainda a recessão, dois trimestres consecutivos, não se tinha verificado), na Presidência da República (agora todo mãozinha de veludo com os sacrifícios e a caridadezinha, do antigamente, com que se entretém, enquanto pensa nos negócios!). Last but not least: Durão Barroso  ─ que é deles e de mais ninguém, tinha andado um pouco perdido mas voltou!  ─ já veio dizer ontem em entrevista à RTP que a recessão em Portugal é para durar mais dois anos pelo menos, tem de ser, "vamos fazer o que ainda não foi feito".

É um fartar vilanagem! Safam-se os professores, os magistrados, os militares, os donos do futebol e os polícias ─ querem apostar?

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