quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O CDS quer é desconversar


Para Teresa Caeiro, deputada do CDS, um texto de Manuel Alegre, utilizado inadvertidamente numa campanha publicitária, pago com um cheque de 1500 €uros que foi devolvido à procedência quando o autor se apercebeu do uso do texto, é a mesma coisa, e deve fazer esquecer, os negócios chorudos, particulares, por baixo da mesa (até prova em contrário, por muito que lhe custe!) de que beneficiou Cavaco Silva em nome próprio e dos seus familiares.

Não é novidade no CDS esta manobra de chico-espertismo, para desviar as atenções e atacar o PS, sempre. Lembram-se do deputado do CDS Nuno Mello, na comissão de inquérito, a atirar para cima de Víctor Constâncio a responsabilidade do que se passou no BPN? Mutatis mutandis é o que fez Cavaco Silva ao atacar a actual administração, da CGD, que não foi capaz de recuperar o banco, como devia. (incompetentes, desleixados, gente que tem mais que fazer e por isso não fez o que devia!).

Este é o verdadeiro CDS, de Paulo Portas, o grande agitador, de talentos multifacetados, para divertir o pagode, com muito espalhafato mas nulo sentido de Justiça. É possível que Pedro Passos Coelho, um dia, e Cavaco Silva, na actualidade, precisem de um grupo assim de agitadores ligeiros para os momentos difíceis. O Paulinho como bengala de Cavaco e do PSD tem mercado. Mas que não lhes fica bem é inegável.

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