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Genéricos, não. A quem interessa
o veto de Cavaco? Aos doentes seguramente que não, que não se lhes permite escolher pagar menos por medicamentos cujas propriedades conheçam. Vejam os
elogios que não se fizeram esperar. Com
a grande medida: que
«o Presidente da República devolveu ao Governo, sem promulgação, o diploma que prevê a obrigatoriedade da prescrição de medicamentos mediante a indicação da sua denominação comum internacional (DCI), ou nome genérico, bem como a obrigatoriedade da prescrição electrónica», lê-se num comunicado divulgado na página da Internet da Presidência da República.
Porquê, para quê? Sigam o rasto do dinheiro. Perguntem-se: a quem aproveita? Preparem-se, preparemo-nos todos, para seguir a pista dos negócios, dos novos BPNs, que aí vêm, que já cheira a poder. A luta continua. Cavaco ao serviço dos grandes laboratórios e multinacionais, que assim podem impor "no mercado" os medicamentos mais caros da mesma substância activa, através de algum médico que tenham avençado? Especulem à vontade: desta vez o Presidente reeleito nem quis conversas, vetou e pronto.
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