Aparentemente é um jornal como os outros, só que é propriedade do Governo Regional e custa 0,10 €, e assim Alberto João Jardim arrasa a concorrência, como se queixou dramaticamente a empresa proprietéria do DN da Madeira:
"2. No mercado de jornais da Região Autónoma da Madeira (RAM),
aquela crise vem sendo acrescida pela grave distorção das regras da
concorrência praticada pelo Governo Regional através do Jornal da
Madeira (JM), como é conhecido pela generalidade dos Portugueses
e em especial dos Madeirenses.
3. E essa crise na RAM sofreu um forte agravamento a partir do ano de
2008 pela circulação gratuita do JM, pelo aumento da sua tiragem
para 15 mil exemplares por dia – pagos pelo erário público à razão
de cerca de 10 mil euros por dia – e com manutenção da mesma
estrutura, do mesmo número de páginas e do seu carácter generalista,
visando , por essa forma , liquidar o Diário de Notícias.
Depois disso o JM deixou de ser gratuito, passou a custar 0,10, e o Presidente da República vetou a lei que visava restabelecer o pluralismo e impedir governos regionais e autarquias locais de serem proprietários de jornais. O DN/Madeira custa 0,80 € e continua a tentar manter-se plural. Por exemplo que "há mais Mundo para além da Ponta de S. Lourenço", como diz Trindade do PS, e quem devia demitir-se é Jardim.
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