quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Não tarda aí o 18 do Brumário
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Obviamente demita-se
- Existe alguma razão por remota que seja para o Presidente continuar a levantar suspeições de que está a ser vigiado pelo Governo?
- E, se não há, o Presidente goza neste momento de boa saúde mental? Está em condições de continuar no exercício das suas funções?
É que já por duas vezes na nossa História tivemos Chefes de Estado que tiveram de ser retirados de funções. Aconteceu com D. Afonso VI e com D. Maria I. Eram reis, com mandatos vitalícios, e nem isso impediu que os processos se fizessem.
Reclamo e requeiro que o Parlamento investigue. Que, eventualmente, havendo motivos para tal o Supremo Tribunal de Justiça instrua o competente processo. E que nos termos constitucionais se demita, obviamente, quem tiver de ser demitido. Ou o Governo. Ou o Presidente.
Assim sendo prefiro o futebol
A palavra aos leitores
- ‘Ao que consta, o Presidente da República vai falar.
Para beber da “verdadeira fonte”, fui à página que a Presidência da República tem na Internet e verifiquei que, afinal, o Presidente da República fará “uma declaração à comunicação social”.
Ora, mesmo que se pense ou queira o contrário, a comunicação social não é o país nem vice-versa.
Donde, ou no Palácio de Belém anda muito nervosismo, ou lá continua alguém convencido de que é falando para a comunicação social que o país acede à verdade e a política à decência.
Em consequência – como o Presidente da República não vai falar para o país, mas à comunicação social – estou por Cavaco Silva dispensado de o ouvir.’
posted by Miguel Abrantes @ 29.9.09
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Este é o primeiro dia do resto das nossas vidas
PS: 36,6%;PSD: 29,1%;CDS/PP: 10,5%BE: 9,9%;CDU: 7,9%
PS: 97-98;PSD: 80-81;CDS/PP: 21;BE: 16;PCP: 15.
sábado, 26 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Declaração de voto: o melhor que anda aí...
- Arlette Laguiller, trostsquista, Lutte Ouvrière, fazia 5,72%;
- Jean Pierre Chevenement, ex-ministro de Jospin, juntava 5,33%,
- Noel Mamère, dos Verdes, também no Governo, congregava 5,25%;
- Olivier Besancenot, trotsquista, da mesma tendência que Louçã, subia aos 4,25%;
- Robert Hue, do Partido Comunista Francês, obtinha 3,45%;
- Christiane Taubira, do Partido Radical, faz 2,32%.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Anda com uma cara o infeliz...
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Dize tu direi eu
A queda do homem-sombra de Cavaco
Em Novembro de 2003 Fernando Lima, que fora durante dez anos assessor de Cavaco e dois anos assessor do ministro Martins da Cruz, foi contemplado com o cargo de director do Diário de Notícias. A nomeação foi mal recebida pela redacção do DN, dado que o seu percurso como assessor de imprensa de governos do PSD podia pôr em causa a imagem de independência do jornal. A confirmar esses receios, seria pouco depois acusado internamente do «impedimento da publicação de notícias e de artigos de opinião que, supostamente, poriam em causa a imagem de figuras do PSD», lê-se hoje no insuspeito Público. Desenha-se o retrato de um Lima perito em asfixia, pois...Copiei do nikadas, onde pode ver a continuação desta prosa, que vale bem a pena. E já agora veja esta no Câmara Corporativa:Que diferença há entre Nixon e Cavaco?
É verdade que Nixon também começou por despedir os assessores na lógica do "eu não sabia de nada"... mas, como aqui se escreve, “ao menos Nixon teve a coragem de anunciar a demissão e de prestar uma homenagem pessoal aos seus assessores. Fernando Lima foi atirado pela sanita sem direito a uma palavra e nem sequer houve um comunicado, foi uma fonte oficiosa que deu a dica à comunicação social.”posted by Miguel Abrantes @ 22.9.09
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Como se faz um título feio: a proeza da Exame
Auto-estradas solares
domingo, 20 de setembro de 2009
Vem aí o papão do Bloco - diz Ferreira Leite
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
PR enterrado até ao pescoço na paranóia em curso
Do Câmara corporativa, as provas que faltavam e que o DN Publica::
SEXTA-FEIRA, SETEMBRO 18, 2009
Afinal, há campanhas negras!
posted by Miguel Abrantes @ 18.9.09
A táctica da quadratura segundo S. Nuno Pacheco Pereira
Pacheco Pereira inventou a ‘táctica da quadratura’ para eventualidade de invasão espanhola17 17e Setembro Por Vítor EliasManuela Ferreira Leite não quer cá espanhóis e Pacheco Pereira começou de imediato a gizar um movimento defensivo inspirado na “táctica do quadrado” usada por Nuno Álvares Pereira em Aljubarrota. A “táctica da quadratura” consiste em atrair o inimigo castelhano (com uma mala cheia de notas do António Preto) até um terreno afunilado (as traseiras do LIDL da Marmeleira).Pacheco Pereira vergastará então os invasores encurralados com explicações enfadonhas sobre os “não-factos políticos” criados pelas agências de comunicação, até que os espanhóis, enfastiados de morte, se rendam. Caso não funcione, Pacheco Pereira vai recorrer a tácticas mais drásticas, inspiradas na resistência palestiniana, fazendo explodir o seu enorme ego bem no meio das fileiras castelhanas.
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Pois, Sintra - 17.09.2009 23h39Parece que também vai atirar aos espanhóis este extracto do programa eleitoral do PSD: "No investimento ferroviário, suspenderemos imediatamente os processos de adjudicação em curso para a alta velocidade e procederemos a uma reanálise do projecto nas suas diversas vertentes, considerando as possibilidades do seu redimensionamento para uma escala mais razoável e realista”. O objectivo é pôr os espanhóis a tentar perceber: “Pero que coño quieren los Pachequistas ?”. “ Quiren el TGV o no quieren?” Na verdade não dizem se querem ou não, se deve ser redimensionado ou não, prometem apenas que “vão considerar a possibilidade do seu redimensionamento”. É assim no resto do programa. Ah, já me esquecia, eles são patriotas e os outros não. São beatos de S. Nuno, ou de S. Nunca à Tarde.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Compra de votos?! Chapeladas?! Que dizem a isto o TC, o MP e o PR?
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Contra Cavaco e quem o apoiar
terça-feira, 15 de setembro de 2009
A opção é entre Sócrates e a outra senhora
domingo, 13 de setembro de 2009
Sócrates ganhou e o resto são cantigas
13 Setembro 2009 - 00h54Sondagem Aximage/CM
Sócrates vence debate
Sócrates venceu o debate com Ferreira Leite, de acordo com uma sondagem realizada pela Aximage para o CM junto dos eleitores logo após o frente-a-frente entre o primeiro-ministro e a líder da Oposição. A sondagem foi realizada através de entrevistas telefónicas.
À questão ‘quem ganhou o debate’, 45,6 por cento afirmou que foi Sócrates. Ferreira Leite colheu a opinião favorável de 30,2 por cento dos eleitores. Para 24,2 por cento dos inquiridos registou-se um empate. Um outro elemento parece seguro: este debate foi, ao que tudo indica, o mais visto da série de dez confrontos televisivos que colocaram frente a frente os líderes dos partidos com assento parlamentar, superando até as expectativas. Hoje são conhecidos os valores. Um elemento tanto mais relevante quanto é certo que os debates tiveram sempre audiências consideráveis, mais de um milhão de telespectadores.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Dizes tu direi eu
JUMENTO DO DIA
Judite Sousa
O papel de Judite Sousa no debate entre Paulo Portas e Manuela Ferreira Leite não foi o de entrevistadora, ao longo do debate comportou-se como uma assessora de imprensa da líder do PSD. Apercebendo-se do cansaço da líder do PSD Judite Sousa veio várias vezes em socorro de Manuela Ferreira Leite, interrompia-a com perguntas que serviam para a ajudar a organizar o discurso, sintetizava-lhe as conclusões quando lhe parecia que as ideias estavam baralhadas, completava-lhes as frase quando faltavam as palavras.
Leituras
• Ferreira Fernandes, Votos úteis e outros menos:‘Ontem, Portas foi claro: quer esse negócio com o PSD. Já o BE não foi por aí, não incita o PS a acordos futuros. A razão é simples: o campeonato de Francisco Louçã não é esta campanha, é ser o maior da esquerda, um dia. Portas é razoável, Louçã não é. É tão simples quanto isso.’
• Paul Krugman, Os défices salvaram o mundo:‘Ou seja, repito, os défices salvaram o mundo. Aliás, ficaríamos em melhor situação se os governos estivessem dispostos a ter défices durante mais um ano ou dois.
• Pedro Adão e Silva, Vamos assustá-los:
(…)
E não há razão para que a dívida adicional não seja gerível. Se estamos perante um problema potencial, não é por a economia não conseguir lidar com a dívida adicional. É por causa da política, o que é estúpido.’‘A POLÍTICA é a continuação da guerra por outros meios e os debates entre candidatos um desporto de combate. Contra todas as expectativas, Louçã perdeu o debate com Sócrates por KO técnico. As razões da derrota são simples: Sócrates usou as armas que Louçã costuma utilizar - um caso concreto para desmontar um argumento genérico -, enquanto Louçã não soube pôr-se no papel de primeiro-ministro - que tem de oferecer princípios genéricos para justificar políticas concretas. O líder do BE só pode viver mal com essa dificuldade. Afinal o seu objectivo é liderar a esquerda e ser primeiro-ministro. Acontece que o BE vive uma crise de crescimento: mobiliza o voto de protesto, desde que não exponha aquele que é, de facto, o seu programa eleitoral. Se é revelado o que o BE pretende fazer (do programa de nacionalizações ao fim das deduções fiscais, passando pelo antieuropeísmo), logo se percebe que não há ali nada de novo e o que há de velho é assustador.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Um "Mantorras trotsquista", sem ofensa para o Mantorras
Louçã tinha pubalgia e foi ao debate em esforço09 9e Setembro Por Mário BotequilhaA opinião é unânime: José Sócrates cilindrou Francisco Louçã, no debate de terça-feira, por KO técnico (para os nossos leitores do Correio da Manhã: porrada de meia-noite). O que não se sabe é que Francisco Louçã está lesionado e debateu infiltrado. O querido líder do Bloco teve de levar umas injecções valentes para dominar a pubalgia/mialgia de esforço/entorse da nádega de que padece, e que já lhe valeu a alcunha de “Mantorras Trotskista”.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Gripe A imita Sucupira e nunca mais se inaugura o cemitério
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Verdade, verdadinha: Manuela Ferreira Leite mentiu!
«Não existe margem de redução de receita para conseguir colmatar qualquer tipo de aumento [de despesa]», alegou, apontando a eventualidade, por exemplo, de um crescimento das despesas com desemprego face ao valor previsto.
«Questionada depois pelos deputados do PSD sobre as funções do Estado, Manuela Ferreira Leite respondeu que começaria por privatizar «aqueles sectores em que os privados já estão, como a saúde a educação».
«São dois sectores em que não vejo porque é que o Estado não se retira», disse, referindo que «antes pelo contrário, [o Estado] cada vez está a entrar mais».