sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

"Maria não me mates que sou tua mãe"

Afinal, o Faria de Oliveira até é membro da comissão de honra do candidato Cavaco, assim como Norberto Rosa, actual nº 2 do BPN. Por isso a reacção da CGD, já depois deste post, não diz nada, mete pena, como a história daquele folhetim do Camilo, é uma injustiça, coitadinhos deles! Ou como a explicação do próprio Cavaco sobre os seus negócios com o BPN. Chicos espertos! São do mesmo clube, andaram todos na mesma escola (governamental!).

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ataque combinado com Faria de Oliveira?

Cavaco Silva atacou ontem com virulência a gestão do BPN pós nacionalização (da gestão anterior à nacionalização nada disse): tratou-os de incompetentes, para usar um eufemismo. O Governo, muito a propósito, já veio chamar a atenção para a tentativa de branqueamento da gestão criminosa anterior, a qual entre outros actos (criminosos?) de gestão ruinosa, como o Governo não disse mas toda a gente sabe, pagou a Cavaco Silva, e à filha, um preço fabuloso pela acções que lá detiveram (depois de lhas terem oferecido a preços de amigo, ou a preço nenhum, o que também está por explicar!).

Quem gere o BPN depois da nacionalização é a Caixa Geral de Depósitos e o Governo diz esperar que a CGD faça a sua defesa da honra. Não fez ainda. Que o actual Presidente do BPN, por conta e risco da CGD de que é administrador, venha dizer que o Sr Presidente da República nunca lhe pediu qualquer informação sobre o assunto, é pouco e é mau.

Quem tem de responder é Faria de Oliveira, Presidente da Caixa, que de 1985 a 1995 fez parte de todos os governos de Cavaco Silva, e em 83 do Governo Balsemão. Porque das duas três:
  • ou Cavaco tem razão e a a administração da CGD é uma corja de incompetentes que já desbaratou cerca de 5 mil milhões e deve ser corridsa e responsabilizada solidariamente pelos prejuízos,
  • ou Cavaco fez a afirmação, que sabe sem fundamento, combinado com Faria de Oliveira seguro que o desmentido só virá depois das eleições, como ele próprio fez no caso da inventona das escutas secretas do Governo ao Presidente da República, ou cinco meses depois, já com garantias de que não seria contrariado, como fez Fernando Lima, autor material, mas não mandante, da dita inventona.
Por mim devo dizer até prefiro que Cavaco Silva tenha razão, que a incompetência venha ao de cima, que se punam todos os verdadeiros responsáveis e só eles, que o Estado recupere todo o dinheiro que lá pôs.

Haja moralidade! Os cinco mil milhões de prejuízos não se podem ter evaporado. Há um grupo grande de pessoas que lucrou com os negócios do BPN. Um deles chama-se Cavaco Silva. De quem não li nem ouvi até hoje senão desculpas esfarrapadas que só convencem aquele género de pessoas que acredita no Pai Natal e nas escutas em Belém.

Isto está a aquecer


O Governo não permitirá, em circunstância alguma, é que se proceda a um branqueamento de responsabilidades criminosas na gestão do BPN da antiga administração do banco, e que levou à situação em que se encontra, e ainda por cima transferindo a responsabilidade para os que agora o tentam salvar.
      Pedro Silva Pereira, numa alusão às palavras de Cavaco Silva sobre o BPN no debate de ontem com Manuel Alegre, afirmando ainda o ministro que se trata de “uma acusação muito grave à actual administração da caixa Geral de Depósitos (CGD), que é a responsável pela gestão do BPN. E por isso compete à administração da CGD defender a sua honra e é o que o Governo espera que fará

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os mercados são nossos amigos

O que diz Cavaco, ele que nunca se engana e raramente tem dúvidas, assim traduzido por miúdos, nada de tretas e larachas? Isto: "os mercados são nossos amigos", e não se deve atacá-los, são óptimos, assim uma espécie de BPN à escala universal, dão um dinheirão, a alguns, pelo menos a ele e à filha deram, em negócio particular, de amigos, não foi ele, foi Oliveira e Costa, em pessoa, a comprar-lhe e vender-lhe as acções no tempo certo, a preço de amigos, e os outros que se lixem, vem aí o Estado e paga os prejuízos.

Que o Povo quer em Belém alguém como ele, com provas dadas, fino que nem um rato, como naquela inventona das escutas ─ lembram-se? ─ soprada pelo amigo Fernando Lima aos seus amigos do Público, que ele cobriu, e deixou cobrir, até depois das eleições.

Os mercados são nossos amigos ─ defende Cavaco. E são: ainda ontem, noticiava o Jornal de Negócios, os juros da dívida a 10 anos sobem pela décima quarta sessão consecutiva. No mesmo dia em que o Figaro se interessava muito por nós e punha em destaque: La Chine va racheter 5 milliards de dette portugaise. Em suma, e como assinalava o El País (e o El Mundo) tínhamos/temos "Portugal en el disparadero y los mercados con el gatillo siempre a punto", enquanto a Alemanha, dona dos mercados e amiga de Cavaco, registava um crescimento de 4% do PIB, por conta dos lucros dos seus bancos com os países em dificuldade, e também, dos submarinos colocados, pagos a pronto, na Grécia e em Portugal.

Mas a Alemanha, tão nossa amiga, está a pensar numa solução (para nos asfixiar de vez?). Como revelou o Süddeutsche Zeitung, propõe um novo "Fundo de Invdestimento Europeu de Estabilidade", paralelo ao Banco Central Europeu, que concederá empréstimos aos países da zona euro em dificuldade "moyennant des garanties sous forme d'or ou de participation au capital d'entreprises publiques". Diz o Figaro, aqui.

Os mercados são nossos amigos: condenaram-nos à penúria, depois queixam-se que estamos na penúria e aumentam outra vez os juros. E um dia destes, com Cavaco em Belém e os seus homens de mão nos postos de comando (num novo BPN? Não, num novo Governo!), teremos empréstimos pagos a peso de ouro ou participação de capital nas nossas empresas públicas. Como na bancarrota de 1896, que nos arranjou um tal Oliveira Martins.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Uma ocasião em que é melhor não piar

Esta contou-ma o Doutor Hagatong, da Casa da Imprensa, muitos conhecem, e tem alguma actualidade: Um passarinho, com medo da trovoada, voava, voava, havia raios e coriscos e o passarinho com medo voava, voava, atordoado e aflito voava e continuava a voar, até que...

... o passarinho não aguentou mais e caiu redondo, exausto, num campo, no meio das ervas. Aí, uma vaca que andava a pastar viu-o inanimado e fez-lhe em cima uma bosta de todo o tamanho. Pois o quente da bosta teve o condão de o reanimar um pouco, e o passarinho mal arrebitou logo começou a fazer piu-piu.

Foi quanto bastou para atrair um gato que andava por ali cheio de fome, o qual ao ver o pássaro a remexer-se no meio da bosta, deitou-lhe a pata, agarrou-o bem, sacudiu-lhe a caca, meteu-o na boca e comeu-o.

Moral da história: às vezes quem te põe na merda pode não ser para teu mal, e quem te tira da merda pode não ser para teu bem. Seguro, seguro é que se estás na merda é melhor não piares.

Vem esta a propósito da diferença abissal entre portugueses e espanhóis. Perguntas a um português se está bom e ele responde "Vou indo", "Mais ou menos", isto se for optimista, se não despeja-te logo o rol completo das suas desgraças mais recentes, reais ou imaginárias. Pois se fizeres a mesma pergunta a um espanhol, e pode estar na pior, ele responde inalteravelmente: Fenomenal.

Os espanhóis são orgulhosos, altivos, sabem saborear as coisas boas da vida, puxam para cima. Os portugueses, geralmente, não: queixam-se sempre, por tudo e por nada, vivem deprimidos e fazem questão em deprimir os outros. A prova está nos fóruns de escárneo e mal-dizer, de "apagada e vil tristeza", em que chafurdam todas as televisões e a maioria das rádios nacionais.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vamos, camaradas, mais um passo



EDUCAÇÃO ionline ─ Fenprof entrega em Janeiro providência cautelar para suspender cortes salariais. E com os magistrados sindicalizados que temos, a agir maioritariamente como "um pequeno partido" anti-sistema, não me admirava nada que a manobra resultasse. Lembram-se das providências cautelares para manter abertas maternidades sem clientes, urgências sem condições, escolas sem alunos, em número suficiente? Lembram-se daquela providência cautelar que parou o túnel do Marquês do Pombal, que horror de túnel ia ser, pela qual já pagámos mais de uma dezena de milhões de euros? Que tal se a suspensão dos cortes salariais dos professores, e dos magistrados, ricos nos trouxer de bandeja uma daquelas bancarrotas, em que sempre assentam os amanhãs que cantam?

SCUTs ionline ─ Estado paga mais 44 milhões devido ao adiamento das portagens. Mas foi uma grande vitória das oposições unidas, do CDS ao Bloco de Esquerda, que jamais serão vencidas. E também uma vitória do Governo de Sócrates que fez questão de manter as discriminações, positivas, para alguns, que já beneficiam dessas auto-estradas.

PRESIDENCIAIS 2011 ionline ─ Nobre ataca Lopes por fazer parte do sistema. E o dr. Fernando Nobre faz parte de quê ? Do regime do partido único (ou sem partidos) contra o actual "sistema" de partidos? Da União Nacional contra o 25 de Abril? Ou será da Monarquia contra a República?

domingo, 12 de dezembro de 2010

E a mim ninguém me diz nada ?!


Sócrates: Executivo do PS "vai chegar ao fim da legislatura". "Isto é que ter fé, irmã!" Como dizia o passante àquela freirinha com o carro avariado apanhada a fazer xixi para dentro de uma lata de gasolina...

Há 2077 pensionistas com mais de 100 anos. É sempre assim em vésperas de eleições: esqueceram-se de actualizar os cadernos.

Metade das vagas de emprego fica por preencher. Como diria a Ivone Silva: "Isto é que vai uma crise!".

Videojogos sabem jogar com a crise e estão a vender mais em Portugal. Eis o caminho! Já se vê uma luz ao fundo do túnel.

Estado de euforia passou - admite Jesus. (Notícia com chamada de 1ª pág no CM) Até que enfim! Por que é eu sou sempre o último a saber?

Paulo Portas defende que as horas extraordinárias não devem ser tributadas. E ainda há quem diga foi o PP espanhol que esteve por detrás da greve dos controladores aéreos. Afinal foi o PP português.

sábado, 11 de dezembro de 2010

E nós, e nós, e nós?! Ficamos na mesma.


Os liquidatários da empresa do burlão americano Bernard L. Madoff, depois de lhe terem executado todo o património próprio, correram atrás dos favores a amigos: acabam de processar na Áustria o Bank Medici AG e a sua fundadora Sonja Kohn a quem exigem 58,8 mil milhões de dólares.

Em Portugal, no caso do BPP e do seu fundador João Rendeiro, o seu advogado José Miguel Júdice arma um pé-de-vento na SIC por causa de uma perquisição a casa do arguido, telefona pessoalmente ao director da PJ a queixar-se dos inspectores, sempre com grande cobertura televisiva (ou não fosse o principal accionista do BPP o dono de um canal!) e quando é noticiada a descoberta de uma enorme colecção de obras de arte na casa do próprio logo se proclama aos quatro ventos (nos quatro canais!) que a colecção não é dele, que o banqueiro por assim dizer não passa de um fiel de armazém, e ficamos assim.

Também ficamos na mesma quanto aos beneficiários da burla do BPN, sempre a investigar sem chegarmos a lado nenhum, no caso do BPN e do seu fundador Dias Loureiro, que se limitou a deslocar a sua actividade empreendedora para Cabo Verde, que é mais perto do que Porto Rico mas menos atingível, como se provou com o chamado Banco Insular inventado pelo grupo do BPN para arcar com os prejuízos, causados pelo núcleo duro dos amigos de Cavaco Silva.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Liberais de todo o Mundo, uni-vos"

"Não pagamos" ─ clamam neste momento os manifestantes à volta de Westminster. Atenção que isto não são aumentos a brincar, como os das propinas em Portugal nos idos de 90! De uma assentada, as propinas mais do que triplicaram no Reino Unido: sobem de cerca de 3000 libras, em média, para mais de 9 mil libras, por ano (i. é, 10.740 €/ano, 900 €/mês!). Conservadores e liberais britânicos, David Cameron e Nick Clegg, bem tinham avisado que era preciso "emagrecer" o Estado Social. Quem quer Universidade paga-a.

Hoje é o Ensino, amanhã será a Saúde, a Segurança Social, tudo o que gasta... Os liberais, é verdade, também tinham assinalado expressamente que jamais votariam um aumento de propinas porque os estudantes britânicos já vivem essencialmente de empréstimos, estão endividados até aos cabelos, e ainda não começaram ganhar, vivem por conta do que hão-de pagar um dia. Mas votaram.

Por que é que hão-de ser os nossos impostos a pagar os estudos destes senhores ? ─ ouvi nna Sky News, do Murdoch. Abaixo os impostos, viva a Economia. É a palavra de ordem dos "liberais de todo o Mundo, uni-vos", a receita infalível, o abre-te sésamo das vitória eleitorais, em todas as latitudes. Abaixo o Estado! Pim.

Funcionou no Reino Unido e está a chegar até nós: Estado mínimo, propinas máximas, o esplendor de Portugal, desta vez é que é, começa a 23 de Janeiro. "Os nossos impostos" não vão pagar os estudos superiores da canalha, que são caros (os outros também!), "os nossos impostos" não vão pagar as doenças crónicas, as operações caras, os cuidados de saúde custosos, "os nossos impostos" não vão pagar a regulação do sistema bancário, embora paguem os rombos (roubos!) do BPN e amigos (um favor imenso que o PS já fez ao PSD).

O mais tardar lá para Março ficamos livres: um Presidente de direita, uma maioria de direita, um Governo de direita. A ver se nos endireitamos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cantar ou não cantar o hino ─ eis a questão

Michel Platini, antiga glória do futebol francês, actual presidente da UEFA, declara alto e bom som que nunca cantou o hino e não é por isso que ama menos a França: "La Marseillaise (...) c'est un hymne guerrier qui n'a rien à voir avec le jeu, la joie du football. Les onze en face de nous, sur le terrain, ils ne venaient pas 'égorger nos fils et nos compagnes', ils voulaient juste nous prendre le ballon."

Ridículo, de facto: "Os onze do outro lado não vêm degolar as nossas mulheres e filhos, querem apenas tirar-nos a bola". Mutatis mutandis, a Portuguesa que se inspirou Marselhesa, é igualmente ridícula. Faz algum sentido porem-se os rapazes p'ràlí a gritar "Às armas, às armas", a prometer e jurar que vão "marchar contra os canhões marchar, marchar"?

Primeiro, marchar contra canhões é uma estupidez táctica e técnica, como se comprovou na I Guerra Mundial, mais vale fintá-los. Segundo, é anda pior do que o original de 1891, onde era contra os saxões que se marchava por causa do Ultimatum Inglês que nos tirava os territórios do "Mapa Cor-de-Rosa". Mais sentido faria na actualidade "contra os prussianos, marchar, marchar" por causa do Ultimatum dos Mercados que nos põe a pão e água.

Pois ridículo é e não faz sentido nenhum. Et pourtant... "Senhor, a teus pés eu confesso", eu gosto de ver os nossos jogadores a cantar o hino antes de um desafio internacional. Parece que dá sorte, sei lá!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Boicote ao Mundial da Rússia já !


E não se pode boicotar o Mundial que a FIFA deu à Rússia? Revela-se agora que Vladimir Putin andou em conversações secretas com os membros da comissão executiva, que "pelo menos um terço deles" responderam à chamada do antigo chefe do KGB e actual czar de todas as Rússias, amigo do peito de Sepp Blatter ─ e "estão bem um para o outro" ─ e de Sílvio Berlusconi ─ sigam os links, que a máfia russa é a irmã mais nova da máfia italiana.

Afinal não há mistério nenhum, sr Madail ? Os srs foram de cara descoberta a Zurique apresentar a candidatura ? Ingénuos, fizeram mal, como está a vista. E gastaram em vão o nosso dinheiro, como reconhece o seu colega Villar depois de ter passado o tempo a dar graxa à FIFA, ou como denuncia o seu colega da Federação inglesa, que se demitiu por não poder confiar naqueles trastes. Provado está que na FIFA o que releva passa por debaixo da mesa.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eu estou a ganhar dinheiro


Ando como gato com chocalho, feliz que só eu: ontem passei pela FNAC e vim de lá com cinco livros de uma vez: um Valter Hugo Mãe, que se lê bem, um Gonçalo M. Tavares, que está na moda, um Mia Couto, que gostei das duas primeiras páginas, um Manuel Alegre, que já conhecia, para oferecer, um Lobo Antunes, a ver se me reconcilio com ele.

Cinco?! Mas que é que te deu? Um livro, para mim, não é uma compra de impulso. Tenho de o descobrir primeiro, namorá-lo, ler-lhe/roubar-lhe uns parágrafos aqui e ali, até mesmo páginas inteiras, folheá-lo, sopesá-lo, mirá-lo, ver, da figura que faz, do cheiro que tem, o que que disseram dele. Depois, depois, é só ir fazendo contas, que os meus orçamentos não admitem défices, e o valor da coisa também vem do que custa.

O que é que me deu? Eu estou a ganhar dinheiro. Primeiro poupei ontem "uma nota preta" com a atribuição do Mundial de 2018 à Rússia. Não vou, está decidido. Escusam de insistir, não ponho lá os pés. Cinco-seis horas de viagem daqui a Moscovo? E depois mais outro tanto de Moscovo às cidades onde por azar hão-de jogar os portugueses?

Sorteio, qual sorteio, não brinquem comigo, na FIFA amiga de Putin, feudo de Blatter, é evidente que um País como o nosso, se for lá, há-de ser empurrado para o cu de Judas - uma daquelas cidades do Cáucaso, a 12 horas de Moscovo, que vivem na Idade Média, "onde as pessoas nem sabem que são russos" (a frase é de um amigo meu, antigo cidadão soviético, que prefere o anonimato!).

Um regime autoritário, policial, de máfias, ─ que se queixe! ─ de amigos do peito do padrinho Berlusconi, onde o poder limpa o sebo a jornalistas incómodos, ameaça tudo e todos, encomenda assassinatos, dos seus antigos espiões, onde quer que se encontrem ─ Você vai? Eu não! Vai uma aposta que tirando as comitivas oficiais (aliás, numerosíssimas se Queiroz retomar mais uma vez o leme na porcaria da Federação, lagarto, lagarto!), quase ninguém do Ocidente vai pôr os pés na Rússia.

Eu não, e já comecei a poupar o dinheiro que iria gastar em 2018 se lá chegar! E a gastá-lo em livros, aos cinco de cada vez. Também estou a ganhar dinheiro com os comentários agressivos, estúpidos, cansativos, irritantes, pesporrentes, impossíveis de aturar, que o sr. Joaquim Oliveira me costumava impor na Sport TV. Acabou-se. Daqui a Setembro do próximo ano, já fiz as contas, vou economizar uns 300 Euros. Como também deixei de fumar, a bem dizer, estou rico. Posso dar-me ao luxo de comprar uma data de livros que tenho andado a namorar.